sábado, 11 de março de 2017

10+: Diretoras

Para fechar o Ciclo Diretoras desta semana, o blog lembra (em ordem alfabética) de alguns filmes assinados por mulheres que já apareceram por aqui. Embora sempre recebam (injustamente) menos atenção que seus colegas homens (basta ver que em toda história do Oscar apenas quatro mulheres concorreram ao Oscar de direção, a primeira foi a italiana Lina Wertmüller na 50ª edição do prêmio!), as diretoras de cinema já mostraram diversas vezes que fazer filme bom não depende do sexo e sim de talento! Aqui estão dez cineastas, em atividade, que sempre merecem nossa atenção. 

Foi o filme que Kathryn fez logo após se tornar a primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor diretora por Guerra ao Terror/2009 (derrotando o ex-marido James Cameron). Neste filme ela coloca uma mulher no centro da narrativa da captura de Osama Bin Laden. 

A filha do celebrado cineasta Francis Ford Coppola amadureceu e ganhou brilho próprio ao ser a primeira americana a concorrer o Oscar de direção. Ela não ganhou o prêmio, mas fez história (e levou o de melhor roteiro original por esta singela comédia dramática). 

Enxergar fora da caixa é o maior mérito da diretora britânica, filha de iranianos (que fugiram de Teerã nos primeiros dias da revolução islâmica). Criada na Califórnia, Lily começou a filmar aos doze anos e no seu primeiro filme conta a história de uma vampira no Irã. Resultado: Sensacional!

A diretora californiana tem três longas no currículo e chamou atenção ao mostrar uma nova organização familiar neste filme que foi indicado a vários prêmios (incluindo 4 Oscars). A marca de Lisa é a leveza para tratar temas que ainda são tabus para a sociedade. 

A criadora (e atriz) da série Girls chamou atenção em Sundance neste seu segundo longa, onde uma jovem busca a identidade numa narrativa sincera e despojada. Por seu estilo, Lena foi considerada a voz de uma geração e preza por ir ao limite para desglamourizar suas personagens. 

A neozelandeza (nascida em Wellington)  tem sua cinematografia marcada por mulheres fortes. Com esta obra-prima, ela levou o Oscar de roteiro original (e viu suas atrizes, Holly Hunter e Anna Paquin sendo premiadas), além de se tornar a segunda mulher a concorrer ao Oscar de direção. 

A escocesa tinha dois filmes pouco conhecidos quando contou a história de uma mãe que suspeita que existe algo de muito errado com seu filho. Arrepiante, o filme conta com uma atuação soberba de Tilda Swinton e lança um olhar sem frescuras sobre o sentimento de culpa na maternidade.

Romancista gráfica, cineasta, ilustradora e escritora infanto-juvenil, Marjane cresceu em Teerã  e presenciou a revolução de seu país  antes de viver na França. Sua história é contada na  HQ que virou este filme imperdível indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro. 

Muylaert sempre fez ótimos filmes, mas repararam nela somente quando resolveu abordar a relação entre as classes sociais no Brasil a partir da história de uma doméstica e sua filha. Premiado na estreia em Sundance o filme foi um grande sucesso no Brasil e no mundo. 

Com este filme, Ava se tornou a primeira diretora negra a ter uma obra concorrendo ao Oscar de Melhor Filme. Indicada ao Globo de Ouro de direção pela sua narrativa da jornada de Martin Luther King pelos direitos civis, DuVernay voltou ao Oscar neste ano com o documentário 13ª Emenda

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