sábado, 29 de março de 2014

PÓDIO: Cameron Crowe

Cameron Crowe no dia 13 de julho de 1957, na adolescência já era considerado um prodígio por sua colaboração com a revista Rolling Stone (para a qual escreve de vez em quando até hoje). Crowe começou sua carreira cinematográfica em Digam o que Quiserem (1989) que revelou John Cusack. Faz tempo que Crowe anda devendo um filme bacana como costumava fazer nos anos 1990, mas seu novo projeto com Bradley Cooper e Rachel McAdams (ainda sem título) parece que colocará sua carreira novamente nos eixos. Para aumentar a expectativa escolhi os três melhores filmes do diretor para esse pódio (ou seria os meus três favoritos?):

bronze: indicações ao Oscar
Jerry Maguire (1996)
Foi com esse filme que o diretor entrou no radar das premiações. Com a ajuda de Tom Cruise (que tornou-se seu amigo pessoal), o diretor conseguiu cinco indicações ao Oscar com a história do agente esportivo que vive um inferno astral depois que lança a proposta de manter uma relação mais humana com seus clientes, sem importar-se somente com o dinheiro. Abandonado por quase todo mundo (lhe sobra uma secretária carente e um jogador hiperativo), Jerry irá perceber que estabelecer intimidade com quem o cerca é mais difícil do que ele pensava. 

prata: romance grunge.
Vida de Solteiro (1992)
Vocês não fazem ideia de como gosto desse filme! O pior é que faz muito tempo que não o assisto e nunca encontrei o DVD. Vida de cinéfilo é dura! O filme mostrou um dos maiores trunfos da carreira do diretor: escolher um tema em voga e voltar a câmera para o outro lado. Em meio a ebulição da cena grunge de Seattle, o diretor volta sua lente para um grupo de amigos solteiros que buscam sua cara metade. Divertido, simpático, romântico e com excelente trilha sonora (Pearl Jam, Alice in Chains, Screaming Trees...) o filme acompanha um vocalista (Matt Dillon) e seus amigos (vividos por Bridget Fonda, Campbell Scott e Kyra Sedwick) na chuvosa cidade. 

Ouro: Oscar de roteiro original.
Quase Famosos (2000)
Apesar de achar o filme muito light para uma obra que se propõe a retratar a jornada de um adolescente com astros do rock na década de 1970, devo reconhecer que é o filme mais elaborado de Cameron Crowe. Trata-se de uma história criada a partir de sua experiência pessoal junto à Revista Rolling Stone, quando ainda adolescente recebeu a tarefa de escrever uma matéria para a publicação. Crowe alterou nomes e misturou alguns fatos num filme ágil, nostálgico e saboroso de assistir. Com personagens marcantes, como o jovem Will Miller (Patrick Fugit), sua mãe (Frances McDormand) e a groupie Penny Lane (Kate Hudson) - cuja atração parece inevitável - o filme é candidato à clássico. 

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