sábado, 22 de abril de 2017

Pódio: Leonardo Sbaraglia

Bronze: o motorista estressado

Eu sei que o filme de Damián Szifrón é bom demais para ficar em terceiro, mas o motivo disso é que a atuação de Leonardo está em apenas um dos episódios que compõem o criativamente agressivo filme do diretor. Como não lembrar o motorista, que por conta de uma briga de trânsito, se mete na trama mais insuportavelmente violenta do filme? A parte que representa o pesadelo de todo motorista serve de exemplo para as pessoas que encaram o trânsito como uma verdadeira guerra de egos motorizados - ou então para mostrar que dentro do homem mais civilizado pode haver uma verdadeira besta fera. 

Prata: o cara sortudo.
2 Intacto (2001) 

Juan Carlos Fresadillo tem uma indicação ao Oscar de melhor curta metragem por Esposados (1996) - e em sua estreia em longas demonstrou que sabe construir um suspense envolvente dentro de uma mitologia bastante particular. Neste universo Sbaraglia vive Tomás, um homem que tem sua sorte cobiçada por um estranho grupo de pessoas que compram a sorte das outras através de fotografias. Num mundo perigoso de apostas e crimes, Tomás precisa ajudar uma mulher que corre o risco de perder a vida após perder a sorte para um dos donos deste perigoso jogo. O filme traz um argumento bastante original e merece ser visto. 

Ouro: o assaltante sedutor.
1 Plata Quemada (2000) 

Nascido em Buenos Aires em 1970 e atuando desde os 16 anos, Sabaraglia sempre foi reconhecido por sua aparência de galã, pelo menos até virar a carreira do avesso com este filme policial baseado em fatos reais: um trio de assaltantes que desafiaram a polícia com ousados assaltos a banco no ano de 1965. Baseado no livro de Ricardo Piglia, o filme se tornou um sucesso mundial, especialmente pela química de Leonardo com outro galã, Eduardo Noriega. A dupla dá vida a El Nene (Sbaraglia) e Angel (Noriega) com uma intensidade que impressiona e deixa o filme ainda mais eletrizante! Simplesmente imperdível.  

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