domingo, 26 de outubro de 2014

Pódio: Ryan Gosling

George e Ryan Thomas Gosling
Depois de ser constante na telona, Ryan Gosling ficou dois anos longe da telona e ao lado da esposa, Eva Mendes (que conheceu nas filmagens de O Lugar Onde Tudo Termina/2012). Esse ano nasceu a primeira filha do casal enquanto o ator ainda divulgava sua controversa estreia na direção (Lost River/2014). O ator começou a carreira no Clube do Mickey na década de 1980 e migrou para o cinema em 2000, ganhando cada vez mais prestígio com suas participações em filmes independentes e alguns sucessos de grandes estúdios (como Diário de Uma Paixão/2004 e Amor a Toda Prova/2011). Longe das telas, a Marvel e a DC Comics tentam convencê-lo a vestir a capa de um super-herói (se bem que eu adoraria vê-lo de Lex Luthor), mas o ator está do jeito que gosta voltando  às telas no ano que vem no novo filme de Terrence Mallick. Enquanto isso, lembro das minhas três atuações favoritas do ator:

Bronze: o doidinho.
A Garota Ideal (2007) 

Depois de sua indicação ao Oscar pelo dramático Half Nelson/2006, Ryan pegou mais leve nessa dramédia simpática sobre Lars, um rapaz solitário que descobre seu par ideal na internet. O problema é que trata-se de uma boneca da silicone!! Preocupada, a família do moço procura uma psicóloga que sugere que todos participem daquela fantasia como uma espécie de tratamento. Aos poucos, conhecemos um pouco mais das contidas emoções de Lars - que o guiaram até aquele relacionamento inusitado. O diretor Craig Gillespie cria um belo filme sobre tolerância, solidariedade e, o mais importante, sem pieguices. Pelo papel, Gosling ganhou o prêmio Satellite de Melhor Ator. 

Prata: o romântico perdido.
Namorados Para Sempre (2010)
Ao lado de Michelle Williams, Ryanh Gosling formou um dos casais mais expressivos do cinema nos últimos anos. A história de amor de Dean (Gosling) e Cindy (Williams) é contada através de um fato corriqueiro que desencadeia uma crise permeada por flashbacks que contrapõe presente e passado, impregnando de novos sentidos fatos que poderiam, ser vistos apenas como corriqueiros. Derek Cianfrance constrói um filme de deixar o coração apertado ao mostrar o nascimento e morte de um amor que tenta resisistir à passagem do tempo, suas rotinas e conflitos. Simplesmente emocionante. Michelle foi indicada ao Oscar e Ryan ao Globo de Ouro.

Ouro: o psicótico galã.
Drive (2011)
O fato é que o filme do dinamarquês Nicholas Winding Refn tem uma força esquisita que não sei explicar qual é. Talvez seja o visual retrô, ou o clima imprevisível que sempre caminha aprisionando uma violência explosiva da trajetória do dublê e motorista de bandidos (vivido por Ryan Gosling). Quando sua vida parece se ajeitar, a doce Irene (Carey Mulligan) cruza seu caminho com o filho - para pouco depois o encrencado marido (Oscar Isaac) dar as caras e meter todos na mira de bandidos. Num cenário agressivo, com pequenos toques singelos, Drive é um estiloso soco no rosto, onde a expressão quase de plástico de seu protagonista serve à perfeição das explosões imprevisíveis do caminho de uma espécie de faroeste urbano.

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